Todos os dias, quando sinto aquele chão nos meus pés e observo aquele cenário tão perfeito, quero voltar atrás...
Quando olho aquelas árvores, aquelas flores coloridas que quase emolduram aquele lugar perco-me no tempo.
Olho, mas já não vejo ninguém... Quero, mas não consigo seguir o rasto mesmo sentindo o doce perfume...
Aquele mar de sentimentos, que antes, ali quebrara todas as barreiras havia mudado o rumo... O vento tinha mudado a direcção da maré.
Olho, mas já não vejo ninguém... Quero, mas não consigo seguir o rasto mesmo sentindo o doce perfume...
Aquele mar de sentimentos, que antes, ali quebrara todas as barreiras havia mudado o rumo... O vento tinha mudado a direcção da maré.
A água estivera tão quente, e as ondas tão suaves e tão tranquilas...
Hoje, olho bem... Quero encontrar alguma coisa, não sei bem o quê, mas desejo algo... O lugar sei-o de cor: "foi exactamente ali.", mas o que esperam os meus olhos encontrar? Uma concha? Algas? Procuro quase em vão...
Acabo por desviar o olhar, por querer perder quase os sentidos e o mole coração...
Quero voltar a sair de casa com o coração aos pulos de alegria, voltar a sentir aquele brilho nos meus olhos, a descer aquelas escadas de rompante quase tropeçando em mim mesma...
É como se agora conseguisse ver tudo em câmara lenta... Um movimento de cada vez, um a seguir ao outro, devagar... Ouço o meu coração e o silêncio da minha felicidade irem ao encontro da fragrância já conhecida.
Mergulhei na minha perdição sempre, enquanto o tempo que não existia, me permitiu que existisse.
Agora, cada vez que recordo, cada vez que revivo tudo, uma sensação de felicidade invade-me. Já outras ondas me molharam e continuam a banhar... Mas sabe bem, está calor...
Se eu pudesse... eu andava para trás no tempo...
Se eu pudesse, e se houvessem palavras, eu escreveria melhor, eu diria melhor, contaria melhor...
Quero voltar a sair de casa com o coração aos pulos de alegria, voltar a sentir aquele brilho nos meus olhos, a descer aquelas escadas de rompante quase tropeçando em mim mesma...
É como se agora conseguisse ver tudo em câmara lenta... Um movimento de cada vez, um a seguir ao outro, devagar... Ouço o meu coração e o silêncio da minha felicidade irem ao encontro da fragrância já conhecida.
Mergulhei na minha perdição sempre, enquanto o tempo que não existia, me permitiu que existisse.
Agora, cada vez que recordo, cada vez que revivo tudo, uma sensação de felicidade invade-me. Já outras ondas me molharam e continuam a banhar... Mas sabe bem, está calor...
Se eu pudesse... eu andava para trás no tempo...
Se eu pudesse, e se houvessem palavras, eu escreveria melhor, eu diria melhor, contaria melhor...
Se eu pudesse...
Patrícia